sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Política Internacional (continuação 13)

Conforme prometido, segue a continuação das minhas anotações das aulas de Política Internacional.  

Política Internacional

31) Afríca

-África= número de países
51 (número oficial)
52
53 + Sudão do Sul
54 + Saara Ocidental

Importância da África:
União africana
Expansão das empresas brasileiras
C e T
Número de embaixadas brasileiras na África: 37
2003-2010: 24 países visitados
Coton four
Zona de frente
Conceito de países-eixo:
Nigéria África do Sul
Angola Guiné-Bissau
Egito
Moçambique

Contradições nas relações (política externa) com a África:
Qd começou o reconhecimento da independência das colônias.
Pensamento Vestigial com relação à Africa, marcado pelo relacionamento com Portugal.
Até 974 apoio ao colonialismo Português, com matizes. Havia consulados nas cidades africanas, autorizados por Portugal. Entre 60 e 70 votava na ONU a favor do colonialismo português na África.
Até 1974 relacionamento com a África do Sul. Depois consideradas relações de segunda classe. Retirou o embaixador brasileiro, apenas encarregado de negócios. Em 1990, retorna o estatuto de embaixada, intensifica relações.
Regime salazarista, somente qd cai, que o relacionamento do Brasil com Portugal vai mudar. Mudou de posição por causa de suas próprias necessidade.
Até 1967: predomínio das matérias primas. A partir dos subsídios: produtor de bens industrializados, mas encontrava dificuldade de encontrar mercados, daí novos mercados, como a África.
Grande parte dos países independentes da África adotaram o socialismo.
Com o governo Médici houve mudança de posicionamento. Embora ainda mantinha relações comerciais com a Africa do Sul (racista, apartheid)
Pragmatismo responsável: denuncia do acordo militar com os EUA, apoio à descolonização africana, reconhecimento do Movimento de libertação de Angola.
Antes de 1974, consulados nas colônias africanas de Portugal, a partir de 1974, embaixadas.
Final de 70, África fornecedora de matérias primas para o Brasil.
Embaixadas brasileiras no Oriente Médio.
Nigéria, importação de petróleo e paga pelo comércio compensado, produtos via BrasPetro.
Zona de frente: abrir embaixadas com países que fazem fronteiras com a África do Sul. Ex.: Tanzânia, Zimbábue.
Final de 80: fechamento de embaixadas em diversos países, inclusive na África. Não teve boa imagem frente ao mundo esse fechamento. Ocorreu por causa de crise. Usou-se um critério aleatório.
Hoje a África é uma vertente estrutural para o Brasil.
Em 80: Nigéria (um dos 8 principais parceiros comerciais [petróleo]), em 1982 deu o calote no Brasil, depois negociou-se a dívida; Moçambique (hoje exploração de carvão pela VALE, tb tem fábrica de remédios, foi de forma gratuita.
É positivo para o Brasil não ter sido um país colonialista no passado.
Acordos de Lomé: prejudica o Brasil.
FAU: aberta a candidatura para diretor.
Com o LULA iniciou-se uma política de aproximação. Houve várias visitas, cerca de 11. Aumento do diálogo Sul-Sul.
G4: proposta de ingresso de países no conselho de segurança da ONU.
África não tem consenso quanto a que país indicar ao acento de conselho de segurança na ONU. Candidatos: Egito(candidato forte por causa de ser muçulmano, Canal de Suez), África do Sul (liga os dois oceanos), Nigéria (representação negra).
Angola:depende muito do Brasil, vários investimentos.
Guiné Bissau: narco-estado. Comissão para a construção da paz da ONU. Brasil capitania esforços para recuperar estrutura física de Guiné. Tem forte componente muçulmano. Ajuda com micro-empresas elétricas, cooperação institucional, treinamento de pessoas.
Sudão: está em constante processo de fragmentação. Politicamente ligado ao Egito, ingleses o assumiram como protetorado. Independência em 1972-73. Há conflito Sul-Norte., há conflitos religiosos e étnicos. Resultado: conflito de darfu (árabes muçulmanos e árabes não muçulmanos. Por referendo vai haver agora o Sudão do Sul, descobriram aí várias jazidas de petróleo.
Sudão do Norte. Primeiro pais da África a acampar o projeto brasileiro de etanol.
África do Sul, de fundamental importância, democracia que nasce quase que junto com o Brasil. Sinergia Mandela e FHC. Aumentaram muito o comércio. Acordo comum sobre TRIPS, flexibilização sobre patentes, resultado de coordenação de política BRA/África do Sul. Trampolim para o IBAS. Grande coordenação de pautas. São países multi-culturais, multi-religiosos, multi-étnicos, países do sul, potências regionais.
Outro país importante é o Egito. Os países árabes não fazem guerra sem o Egito. É chave para resolução para a questão palestina. Sedia a Liga árabe. Deu nascimento ao conceito de irmandade muçulmana. Nasser ganhou parada com o Ocidente. Derrubou uma monarquia estrangeira. Controla o canal de Suez. Mas, economicamente débil, vive de algodão, Nilo e Canal de Suez. Precisa de ajuda externa. Geopoliticamente é estratégico. Mas, tem indústria bélica com parceria brasileira.
Egito se comprometeu a respeitar o acordo de paz com Israel. Os militares que estão no comando. Depende do Brasil para manter sua segurança alimentar.
Libia e Argélia: muita presença brasileira, exploração de gás e petróleo. Importadores de alimentos.
Mauritânia tem embaixada brasileira. É muito pobre.
Senegal: comercio, petrobrás
Guine membro da CPLP
Guine , Serra leoa,
Costa do Marfim, embaixada desde 1960, Benin, tb.
Namíbia: cooperação em diversos níveis. Único porte de águas profundas, tem grande potencial logístico.
Botswana: melhor renda per capta da África.
Zimbábue: está sob embargo ocidental. Mas BRA exporta alimenta pra lá
Tem embaixada na Etiópia
Kênia desde 1960.
Não tem em Madagascar.
Chade, Níger, Mali, Burquina: COTON four, luta na OMC, subsídios dos EUA prejudica esses países

32) BRICS

  • 2001 – JIM O'NEIL – próximos 50 anos esses países vão se destacar e suplantar o G7. Fez uma agenda de evolução desses países. Sugere a entrada da China no G7.
  • BRIC(S): Brasil, Rússia, India, China e agora África do Sul
  • G começa em 1975. Coordenar finanças.
  • 1998 – na cúpula do G7, chamaram a Rússia para entrar. Formou o G8, governança política e econômica global.
  • Década de 90: início dos fundamentalismos.
  • OCDE
  • G8 virou G20
  • Depois do BRIC – Rússia começou a se alinhar mais a este grupo do que ao G8.
  • Brasil como celeiro do mundo (exportador de matérias primas – alimentos, a médio prazo exportador de petróleo, o pré-sal); Rússia (forte em minerais estratégicos - reservas energética); China (desenvolvimento industrial); e, Índia (exportadora de serviços). Condição de motor econômico internacional. Tem problemas: não tem mercado de capital desenvolvido. Empréstimo a longo prazo, ex.: 30 anos, só no Brasil tem o BNDES (essa instituição é que mais se aproxima), então é necessário captar investimento no exterior. E estão conseguindo financiamento.

  • 2006 – Reunião Ministerial. Entenderam que BRICS era moda e resolveram fazer um fórum de diálogo. Foro não institucionalizado, não tem personalidade jurídica. Mas, China, India e China disputam áreas de influencia na Ásia. China e Rússia não estão apoiando India e China na ONU. Projeto G4 para entrada na ONU (Japão, Brasil, Índia, África do Sul[?]). China não apóia entrada de Japão na ONU.
  • Os membros da ONU são potências nucleares.
  • 2009 – Cúpula Ecaterimburg (Rússia) dos BRICS. Crítica ao dólar como moeda de de reserva internacional.
  • 2010 – II Cúpula Brasília
  • 2010 – Admissão da África do Sul
  • 2011 – III Cúpula da China (Abril)
  • Por que África do Sul? 1) por causa do IBAS; 2) China quer África do Sul dentro do BRICS. Porque pode abrir mercados para a China, África do Sul tem PIB pequeno, não satisfaz o requisito dos BRICS, entra porque está na África, ganha legitimidade mundial, eixo de poder que se contrapõe a ordem global. Tem coesão em governança econômica global e não política. Endossa o G20 e endossa as reformas no FMI. hoje os BRICS tem poder de veto dentro do FMI se coordenar.
  • O'Neil diz que os BRICS precisam acertar 4 coisas:
  • 1) desenvolver instituições fortes (regimes democráticos, sem quebra de contrato, regimes estáveis, boa diplomacia);
  • 2) estar acertado economicamente, ter boas reservas;
  • 3) ponteiros educacionais, qualificar a população;
  • 4) abertos ao comércio para receber e fazer produtos.
  • Brasil ainda pouco globalizado. Sobrevive do comércio interno. Único que reúne os 4 elementos. Tem recursos energético próprios entre outras coisas.
  • Consertar em grandes tópicos, hoje foco governança econômica.
  • BRICS – reuniões dos ministros financeiros, do comércio, entre outros. Futuramente pode ter um tratado e uma OI. Tem trabalhado bem na reforma FMI e do BIRD.
  • Geometria variável (G4, Unasul)
  • O'neil – errado – Brasil era a parte fraca, sugeriu-se a retirada do B. Mas, depois do Lula, acrescentou dinamismo.
  • FMI – trocar seu diretor por um que não seja europeu. BIRD um diretor que não seja EUA. (Déficit de legitimidade)
  • Aliança das civilizações – aproximar o diálogo entre as religiões. Diminuir as tensões entre as religiões e civilizações. (Tópico de discussão dentro dos BRICS)
  • Tende a crescer, incorporar novos membros.
  • China tende a ser a mais forte, Rússia PIB maior, moedas vão se valorizar, fortalecimento da classe media, motor de consumo, substituindo a americana.
  • Os BRICS os que não estavam na OCDE, a idéia é se contrapor a OCDE. Idéia, de países grandes e relevante geopoliticamente.

33) Brasil- Argentina

  • Argentina: investimento em educação, se distancia do Brasil a partir de então.
  • Brasil enquanto isso apenas exportava café
  • Crise de 29 no Brasil: industrialização supera a agricultura, esta apenas para pagar exportações
  • Crise de 29 na ARG derruba o governo, tb chamado golpe petroleiro inaugura uma década, a década infame. Petróleo descoberto em 1916 e começou a estatização (IPF jazida petrolífera estatal. Quem ajudou a montar a estatal foi a URSS. EUA então ajuda a dar golpe, um militar vai ao poder, general Uriburu. Depois outro general. Só sai em 1983.
  • Tanto ARG quanto BRA entram no processo de substituição de importação. BRA avança na industrialização com participação do estado. Guerra, Volta Redonda (siderurgia).
  • ARG: industrialização se apronfunda em 29.
  • Proletariado tutelado pelo Estado tanto BRA quanto ARG. Nela preços dos produtos caem muito, então teve que negociar com os ingleses, assina-se em 32 um acordo Roca Runcimam, neo-protetorado (arruinou os pequenos produtores argentinos, só salvou os latifundiários) inglês na ARG. Concentrou seus esforços num pais que estava entrando em decadência. E o Brasil está crescendo, em ARG começa a se aproximar cada vez mais do Brasil. ARG sempre foi uma grande exportadora para o Brasil, desde o charque que causou a Revolução Farroupilha. 'Los cabecitas negras' – formam proletariado forte que depois apóiam Peron para este ir ao poder. No setor militar surge uma corrente que quer se aliar ao proletariado e traze-lo para atuar na política. Agüentou bem a crise. O latifúndio se entrega a Inglaterra. Mas, a industrialização não é bem vinda pelos agricultores, começam a trabalhar contra.
  • Similitude em BRA e ARG em acontecimentos históricos. Momentos principais: explosão do conflito no Chaco (1933-35), aproximação política bilateral. Chaco – conflito por quase de supostos possos de Petróleo. Durou 3 anos (Bolívia e Uruguai, este último sai vencedor). ARG e BRA ajudam no acordo de PAZ.
  • General Justos ARG vem ao BRA, Vargas vai a ARG, se encaminham meio que juntos para ditaduras. Obras de integração fisica entre os dois países, conexão (ponte de uruguaiana em 1946 na época de Dutra e Peron).
  • 1939 : ARG concorrendo com EUA na exportação de trigo e carne. Já BRA dependia dos EUA para realizar suas exportações, não contrariavam os norte-americanos.
  • ARG exportava bastante para a Alemanha, se manteve neutra quanto ao conflito. Se que seus mercados estão ameaçados buscar se aproximar do BRA, começa um acordo (1941) para estabelecer uma união aduaneira entre BRA/ARG. Colocar depois outros países dentro do processo. Mas, ocorre Pear Habour, EUA querem unir o continente, III Reunião de Consulta de ministros, rompe-se relações diplomáticas da América Latina com os países do EIXO, exceto ARG. BRA foi forçado a assinar, em função de uma necessidade estratégica. ARG não dependia dos EUA, queria manter relações com a Alemanha. BRA pressionado a não implementar acordo de união aduaneira com a ARG. Esta acaba por ser perseguida e sabotada pelos EUA.
  • 1943 – golpe do 'grupo de oficiales unidos' (Peron era secretário do trabalho), mudança profunda nas relações exteriores e internas. Peron: organiza proletariado para atuar politicamente, ajudado por Evita, idéia de terceira via, via dos justicialismo, predecessor do movimento de não-alinhamento. Terceira via: trazer massa para dentro do processo político. Tendência de vitória de Peron nas urnas. Peron era partidário da industrialização, mas isso entra em conflito com a agricultura. Setores agrícolas buscam desindustrializar e enfraquecer o proletariado. Hoje, Kichner é peronista.
  • Governo do Peron e o BRA: acredita numa aliança estratégica, podiam surgir duas indústrias baseadas no proletariado. Do lado brasileiro não. Pq? Alguns não querem a aproximação Vargas/Peron, medo de que o regime chegue ao comunismo, por cauda da participação do proletariado. EUA estimulam rusgas ARG/BRA. Mas, isso não dá certo. ARG se industrializa mas não chega a suplantar a agricultura.
  • Peron aproximar ARG do BRA e do Chile. Em 1953 reedita a ideia do Barão do Rio Branco, pacto do ABC, criar mecanismo de contrabalançar o poder em virtude do excesso de força dos EUA. Mas foi obstaculizado por interesses externos.
  • ARG - década de 50 – busca diversificar suas relações - países asiáticos e africanos, terceira via diplomático (justicialismo mundial). Em 55 Peron foi derrubado por outro setor militar próximo aos EUA e às elites agrícolas ARGENTINAS. Golpe do General ARAMBURU, abre-se ao exterior para enfraquecer a indústria interna, supostamente queriam uma democracia. Convocam eleições, mas impedem participação do partido peronista.
  • Frondizi pede apoio de Peron e chega ao poder - um governo cheio de contradições e fraco. Plano externo: posições liberalizantes, se aproxima do BRA.
  • 1958: JK – OPA. Frindizi apoia JK e sua idéia. Pedem plano Marshal para a América Latina. Em 1959: Castro em CUBA!!!!! ARG/BRA - BID, estimular a iniciativa privada nesses países.
  • PEI – anticomunista no plano interno, mas aberto no plano externo e o Frondisi tb, quase não cumpriu compromissos com o Peron, então medidas externas liberalizantes. BRA/ARG se coordenam e se pronunciaram contrário a expulsão de CUBA da OEA, apenas rompimento de relações diplomáticas, mas Cuba, acaba por ser expulsa.
  • Golpe que derruba Frondisi por causa do posicionamento quanto a Cuba.
  • CGT – confederação geral dos trabalhadores – poder de pressionar o governo. AGR oscila entre in e desindustrialização. No BRA a industrialização.
  • Militares de direita radical no ARG-66 e no BRA-64 tb. Mas ambas alinhadas aos EUA. ARG propõe acordo com BRA sobre exportação, busca aproximação num primeiro momento e acabam se aproximando, ma não deu prosseguimento a união aduaneira.
  • ARG: vice reinado do Rio da Prata ponto de vista de sua política externa, o que inclui Uruguai.
  • 1969 – acordo da Bacia do Prata – para garantir aproveitamento hídricos e naturais (CIC), geo-econômicos. Mas, frustração por causa de Itaipu. BRA/PAR em 73 selam acordo para construção de uma Usina. ARG não gosta, gera rivalidade especialmente 72 e 73. Tese ARG: aproveitamento dos rios de forma conjunta por causa de Itaipu. Mas, BRA contra-argumentou, país que estava águas abaixo não seria prejudicado, ARG quer consulta e BRA não queria consulta. ARG – levou em vários fóruns na ONU, em NY, reuniões agrícolas.
  • ARG/BRA – acordo – usina de Yacireta(73) e Corpus (usina) que nunca ocorreu. 1979 – Acordo Tripartite entre ARG/BRA/PAR encerra-se controvérsias. ARG aceita 105 m3, como cota de água para usinas.
  • Perón presidente em 73, a vice era Isabelita em 76 é derrubada por um golpe militar. Setor peronista (uma ala mais a direita e uma mais a esquerda). Movimentos terroristas da esquerda, enfraqueceram os militares, Peron ascende, Isabelita se alia à direito Triple AAA (Aliança Argentina Anti-comunista).
  • 1976 – Golpe militar – Videla. Preocupação principal da política externa ARG é o Chile. Patagônia - área de litígio com o Chile, este sede a ARG a Patagônia em tratado por volta de 1881. Mas, conflito na Terra do Fogo (ilhas Nueva, Picton e Lenox). Crise do canal de Bigle. Em 73 golpe militar no Chile (Pinochet).
  • Setores militares radicais da ARG, queriam resolver o conflito canal de Bigle. 78-79 portas da guerra. Papa entra na jogada e em 81 e Chile fica com as Ilhas. ARG/BRA/PAR acordo tripartite que anula a construção da Usina de Corpos.
  • Militares ARG – desindustrialização, peso forte, controla inflação e permite aumentar importações. (Regime militar: foi violento do ponto de vista dos direitos humanos). Favorece BRA pq começam a importar do BRA. Aí ALADI torna-se ALADI. Carther (EUA) – contra ARG e BRA que se unem.
  • Figueiredo sentimento de amizade para com ARG, viaja prá lá em 80 e começa relações amigáveis ARG/BRA, vários protocolos são assinados, até cooperação nuclear. Reativou-se a comissão BRA_ARG de alto nível.
  • PLATA DULCE – fortalecimento do peso. Gera desemprego, leva a crise econômica.
  • 1982 – Viola depois Leopoldo Gautiere. Ditadura se enfraquecendo. Começa a pendenga com a Inglaterra nas Malvinas.
  • Conflito interno – porto que está em Bueno Aires e resto do país. Malvinas – os argentinos concordam todos que as Malvinas eram deles. Ingleses em 1833 invadem e tomam-na. ARG em 82 invadiram e pagaram para ver.
  • Guerra das Malvinas: Margareth Tacher mandou uma tropa e acabou com a raça dos argentinos. O Tiar não entrou em vigor, não houve ajuda dos EUA. O Tiar foi implodido. Rompe-se as relações ARG/ INGLATERRA. Derrota nas
  • Malvinas leva a queda do regime ditatorial. ARG – redemocratização na marra em 83. O BRA se redemocratiza só em 85. A vitória nas Malvinas ajuda Tacher a ganhar as eleições e dar continuidade as reformas neoliberais.
  • 83 – Alfonsim – desastroso do ponto de vista econômico. Muda de peso para austral – dá certo só por um ano.
  • No Brasil – década de 80 – década perdida. Em 85 – Sarney – se aproxima de Alfonsin. Aliança estratégica – Declaração do Iguazu (reconhece similaridades entre os países, querem fazer comércio equilibrado para todos então. – cooperação comercial, BRA comprando muito da ARG para ajuda-la. Industria de bens de capital BRA sempre precisou do mercado argentino. Contexto: crise da dívida – falta de divisa. CCR-ALADI – pagamentos de 4 em 4 meses.
  • 86 – assinatura do PICE – Programa de Integração e complementação econômica – não gerar superávit nem prá um nem paraoutro – processo intra industria, sem eliminar setores e sim fortalecimento.
  • PICE deu certo – que evolui para o TICD (tratado de integração, cooperação e desenvolvimento) – avanço – em 10 anos espaço econômico comum sem barreiras tarifárias e não tarifárias e depois mercado comum.
  • Grupo do Rio leva a CELAC (cooperação econômica Latina americana e Caribe).
  • em 1988 – ainda com Alfonsin, começa a abertura comercial – teve reforma tarifária – CANITROT. Depois chega ao poder Ménem (peronista esquerdista teoricamente – a favor da indústria), mas opta pelo neoliberal assim como Collor e FHC. Menem busca política de alinhamento automático com os EUA – política das relaciones carnales. Tem efeitos até hoje. ARG envia duas corvetas para a Guerra do Golfo. Hoje Kwait investe na ARG por gratidão. Expulsão dos iraquianos do Kwait.
  • ARG – programa nuclear avançado e de mísseis tb, abdica para receber reconhecimento dos EUA. EUA – ajudam bastante a ARG.
  • Massa crítica de intelectuais entre elites empresariais ARG e BRA.
  • A partir de 1990 – Collor e Meném – abertura de mercado – ATA de Buenos Aires – 31/12/94 – anteciparam a formação do Mercado Comum – pela lógica do mercado – mas alguns setores devem ser preservados – na ARG é o setor automobilístico (comércio administrado), primeira exceção, segunda exceção o açúcar, BRA não exporta açúcar para a ARG. BRA tem cem exceções.
  • A partir de 90 ARG faz uma abertura unilateral com o exterior, uma abertura regional, depois uma abertura multilateral. 91 – plano de conversibilidade – “currency board” – regime de cambio fixo – 1 peso =1 dólar – hiperinflação cai, começam a privatizar suas economias. Entrou num sistema de moeda valorizada. E desvalorizada no BRA, superávit no comércio coma ARG. Só se reverte com FHC com o plano real, começa a importar mais da ARG, esta com superávit.
  • Pendularidade – Paraguai se pendura no BRA e depois pendurou-se na ARG. Uruguai tb.
  • Tratado de Assunção – dá origem Mercosul – ABACC (Agencia BRA e ARG de ... ) para não assinar TNP. (tratado de não proliferação nuclear).
  • TNP – bate de frente com a soberania dos Estados. QUEM PODE EXPLODIR BOMBA PODE TER TECNOLOGIA NUCLERAR E QUEM NÃO TEM NÃO PODE TER PQ SÃO PERIGOSOS.
  • Acordo quadripartite – já era suficiente e não precisava assinar o TNP.
  • CONTINUAÇÃO
  • Conversibilidade – jogar a ARG no primeiro mundo em 1991
  • Menen era peronista – choque – adotou regras do consenso de Washington – ancora cambial – atrelou dolar ao peso. Sistema de cambio fixo.
  • 94-99 – superávit brasileiro mantinha ARGENTINA.
  • Menen – reforma liberal com abertura comercial: unilateral a em 88, regional com tratado de Assunção, multilateral rodada Uruguai na OMC. Atendeu os interesses da indústria. Alfonsin – período hiperinflacionário. Modernizou indústria ARG.
  • Reações carnais – MICR – abandona projeto missilistico adere também ao TNP.
  • EUA – pólo emissor de investimentos.
  • ARG exporta basicamente produtos agrícolas. BRA consome o trigo da ARG. Esta depende menos do BRA, vende para China e India.
  • Problemas no relacionamento externo da ARG: exportações de armas para dois países (Equador e Iugoslávia ou Croácia, tinha um esquema de corrupção).
  • Protocolo de RJ 1942 – garante da paz entre Peru e Equador, em 46 vão entram em guerra por questão de fronteiras. Havia armamento argentino. Quanto a Croácia – estava sob embargo da ONU.
  • 1994 – último acordo de limites com o Chile foi assinado.
  • A situação da ARG se complica com o Consenso de WASHINGTON – QUE É UM DECALOGO – 10 medidas propostas em 1989: privatização, unificação do cambio, abertura comercial, política de investiment, proteção intelectual, reforma fiscal diminuição de gastos do Estado, desregulamentar a economia, reduzir o papel do Estado, (faltam 2)
  • Resultado: a indústria ARG não consegue competir com o mercado externo. Mas, melhorou a situação fiscal, mas déficit comercial, coberto com as privatizações e investimento direto estrangeiro. Boa nos 2 primeiros anos. Melhorou comunicações e estradas. Mas a médio prazo o pais se endividou com o exterior. Resultado: aumentar taxa de juro, mas aumenta o endividamento interno. Ainda por cima, Crise do México, mais aumento da taxa de juros. Aí – Brasil – superávit par aa ARG, mas em 99 BRA quebra com desvalorização da moeda de novo superávit com a ARG. Apontou para colapso argentino. ARG – bancos estrangeiros retiram dolares – corrida para trocar pesos por dolares – 2000 UCR (união cívica radical) – corralito (não mais trocar peso por dolar) – 2001 – mega ataque especulativo – crise de governabilidade – 5 presidentes em uma semana. Eleição dentro do parlamento pq presidente havia renunciado. Depois, Nestor Kirchner peronista industrialista – recuperar industria, bateu no campo – gerou inflação, até hoje o que acontece, com a Cristina Kirchner tb.
  • 1999 – Chaves na Venezuela
  • 2003 – Lula no Brasileira + Kirchner – questionando o Consenso de Washington.
  • ALCA – AMÉRICA DO SUL - tendência esquerdista – ALCA não se conforma em 2005 quando estava prevista para ser consolidade.
  • Iniciativa das Américas (1991) – Bush pai – por a perder Mercosul. Nafta ainda não tinha dado resultados.
  • ALCSA – proposta de Celso Amorim – acelerou ideia norte americana da ALCA.
  • Discurso de Kirchner – aprofundar relações com o BRA.
  • 2004 – Cúpula de Cusco – projeto – CASA ou CSN - Integração continental – América do Sul
  • UNASUL – tratado em vigor agora em março 2011. O trato é de 2008 em Brasília.
  • Estratégia ARG – linha branca e automóveis – entra em conflito com o BRA, negocia com o Lula – mecanismo de adaptação competitiva (MAC). Adoção de cotas, o que incompatível com a OMC. BRA compreende carências ARG.
  • Ascenção da CHINA, melhora ARG e BRA pelas importações de comida e minérios, mas produtos industriais chineses estão substituiu produtos BRA na ARG e no próprio BRA.
  • ACE 14 e 18 – ALADI – saber o que é depois..........
  • Política externa ARG – durante Kirchner – problemas com BIRD e FMI e Clube de Paris. Negocia e consegue moratória parcial. Acerta macoreconomicamente da ARG, embora com inflação e moeda desvalorizada. Matérias primas está subindo – alimentos tb. O que fazer? Criou um imposto de exportação, favorece venda interna e baixa preço, mas a classe agrícola leva a richa entre peronista e o interesse do campo. Gerou muita verba fiscal para fazer programas sociais.
  • Relações bilaterais – problema com Uruguai – “Crise da papeletas”- resultado indireto – Mercosul. 2004 – Tabaré Vasques teve a idéia de fazer– acordo de livre comércio com EUA – mas isso não é possível por cauda da TEC. Criou desavenças.
  • indústria de celulose pelos Finlandeses – 2 bi de investimento – mas ARG tem cidade perto que é turística e pede para parar. Até hoje – altera a relação ARG /URU. Um processo na Haia (contra URU) e um protocolo de Olivos (contra ARG).
  • 1969 – tratado do rio da Prata – livre navegação e evitar poluição – regime de licença prévia – autorização aos parceiros se houvesse risco ambiental na implementação de projetos – ARG argumentou com base nisso, pede parar projeto, havia violação do Tratado do Rio da Prata, mas não ganha, mas usinas em construção – ainda não havia poluição. ARG – interdita ponte por manifestantes – então processa ARG no protocolo de Olivos. Afetou a UNASUL – Nestor seria secretário da UNASUL, mas URU tava bloqueando – assunto esta em suspenso. Consequência para BRA: desgaste diplomático.
  • ARG – pleiteando as Ilhas Malvinas com apoio do BRA.
  • Diferenças pontuais BRA/ARG – o que? acento permanente no Conselho de Segurança.
  • Adoção do sistema flex no acordo – ARG exporta mais carros para o BRA com tarifa zero – e BRA menos – 1 dólar do BRA ara ARG, ARG 1,95 dólar para BRA. Isso para manter integração. Se BRA crescer mais que ARG, a integração é minada. Aliança estratégica definitiva com BRA. Reuniões semestrais dos presidentes, mais reunião de alto nível de cooperação.
  • 2000 – desapareceu na pratica ARG – aproximação aos EUA.
  • Houve estimulo cúpulas Mercosul e União Européia.
  • África do Sul – forte relação com a ARG.
  • ARG – não ficou chateada, pq a idéia não foi do BRA. ARG ficou feliz com entrada dela no G20 - financeiro por causa do BRA.
    35) Colômbia
  • Relação complexa com os EUA.
    Processo de independência – foi em Bloco – vice reinado de Nova Granada – colômbia, Venezuela (parte), parte audiência de quito.
  • 1819-1829 – Grã-Colômbia, formalmente a partir de 1821-23
  • Panamá não existia, fazia parte da Colômbia.
  • Batalha de carabobo (?) - Espanha derrotada começa processo de independência.
  • Problema: unificação geográfica – a cordilheira; não havia projeto nacional comum; duas tendências na independência: descentralização do poder e centralização do poder.
  • Comandante do processo de integração – Bolivar – queria
  • centralizar poder para manter unido. No território colombiano – a tendência era outra, litoral muito grande, cordilheira cruza a colômbia, quer descentralizar.
  • 18929-30 – rompe unidade, Venezuela e equador se separam.
  • Equador – indústria têxtil desenvolvido, exportava texteis industrializados, queria proteger seu comércio, não abrir a Inglaterra. Colombia queria abrir - forte em produtos primários.
  • colômbia desde o começo descentralizado – interessava aos generais e latifundiários e produtores agrícolas. Isso caracteriza o desenvolvimento colombiano.
  • Marca seu desenvolvimento entre 1830-2000: dois partido o liberal e o conservador. são oligárquicos, excludentes d ponto de vista social, ambos querem livre comércio. divergem quanto ao esquema de poder. Liberais mais descentralizada. Conservadores república mais centralizada. Ambos querem o povo fora do poder.
  • Se. XIX – pro-ativo quanto a política externa – emulação no processo de Independência dos países latino americanos. Muita iniciativa diplomática. Queria formar uma espécie de liga das nações. 1903 – canal do Panamá, foi traumático para a Colômbia.
  • EUA – canal na América central. Fizeram tratado com os COL, tratado. Flay-Herrón. COL não querem pelo parlamento. EUA promovem Independência do Panamá, articulam, financiam. COL deixou de ser proativa, tornou-se submissa.
  • Relacionamento COL e VEN – por causa de descobrimento de petróleo numa área contígua. COL começa se sentir inferiorizada, migração a partir de 50 vai para a VEN, bem como refugiados por processo de violência que ocorreu mais tarde.
  • COL - indústria que avança lentamente, enorme base agrícola mal administrada, mais processo político excludente, depois explode essa insatisfação.
  • 1930 – pequena industrialização – forma operariado pequeno – surge então dissidência que evolui para o populismo, Jorge Eliezer Gaitan adota discurso populista, fica muito popular e é assassinado em 1948 durante uma conferencia que trabalhava na Carta da OEA, o bogotasso, revolta da população. Havia guerra civil entre liberais e conservadores população e massacrada e expropriada – uns vão para VEN e outros nos recônditos do pais, e montam processo de guerrilha na Colômbia, A guerra durou 10 anos. Fazem pacto - alternância de poder, até recentemente, explica violência na Colômbia
  • Ler: '100 anos de solidão'.
  • Fidel toma poder em Cuba – incentiva outras reações pela américa latina.
  • COL pede ajuda dos EUA para eliminar bolçoes de trabalhadores ativistas – marquetalha – que vai para a floresta e formam as FARC – forças revolucionarias para libertação da Colômbia. Mas a guerrilha se expandiu mais ainda, usou-se mesmo método usado no Vietnã, massacrar parte da população, mas gera aumento e não diminuição. Ganha um tom religioso. M19 movimento universitário, acabou em 31. Exercito de libertação nacional ainda atua. FARC – precisavam de recursos, protegem os plantadores de coca.
  • AUC – auto defesa unida de colômbia -para combater as FARC. Exercito dos fazendeiros.
  • Uribe - vinculado a Pablo Escobar (grande narco-traficante) e AUC.
  • Qd do momento de ditaduras na América Latina. Com medo disso, e da assinatura da ALALC, colômbia negocia o pacto andino protocolo de Cartagena. O que Col queria? Tinha ela petróleo, desenvolve pólo petroquimico, agregar valor ao seu pouco petróleo. indústria baseada no mercado venezuelano.
  • VEN – grande fornecedor de petróleo para os EUA. Chegou a ser a maior exportadora do mundo. Pára qd entra a Arábia Saudita em cena.
  • 1995 – ALADI – COL, VEN e MEX cria acorde de livre comércio G3, mas não profundo.
  • Década 60 e 70 – fragmentação – aumento do plantio da coca. Sistema político começa a craquear. Colômbia nunca deu calote, sempre recebeu empréstimos com juros menores.
  • 80 e 90 – EUA se começam a se preocupar com drogas – coloca bases na colômbia (acho).
  • Plano colômbia (em vigor a 11 anos e a COL só aumentou a quantidade de coca, terrorismo se espalhou) – abstrai problema social, não trata a miséria – dá enfoque militar a grupos guerrilheiros, ataca a população civil e envia cada vez mais para o interior. Plano virou plano militar, esqueceu a contenção dos cocaleiros. Hoje, governo col precisa dos EUA para combater guerrilha, política externa da COL precisa da política externa dos EUA. e
  • Uribe – se elege – combate a FARC – aumenta problema com seus vizinhos, êxodo de sua população, forma guerrilha na vizinhança, destaque-se Equador.
  • Rompimento entre COL e VEN em 2010.
  • ATPEDEA – referencia tarifária aos países andinos para combater drogas. EUA em sugere livre comércio a Comunidade Andina – VEN sai. ATEPEDEA tem sido prorrogado para a COL pelos EUA.
  • FARC – atua discretamente no BRA. Havia diálogo bom entre PT e FARC. Conveniência brasileira – nós BRA – nos mantemos neutro e FARC tb fica na dela. Mas FARC se abastece no BRA.
  • CHILE – força área mais eficiente da América Latina.
  • 2008 – ataque COL a Equador por suspeita de ter acampamentos das FARC.
  • Manuel Santos – presidente em 2010
  • 2009 – Libertação de 6 reféns das FARC com apoio logístico brasileiro.
  • COL – grande população – dependente da VEN, como esta saiu da Comunidade Andina, ficou um pouco prejudicada
  • Uribe – final do seu governo – 7 bases colombianas cedidas para os EUA. Gerou pânico nos outros países latino americanos. Esse acordo está em processo de ratificação, mas não ainda ratificado.
  • UNASUL – estuda tudo isso......
  • BRA substituiu mercadorias colombianas no mercado venezuelano.
  • COL frag do ponto de vista geográfico – governo conseguiu combater guerrihla urbana, mas a rural não. FARC – grupo de narcotráfico. Tem muita gente no campo e este é miserável.

36) Venezuela

  • 5 REPÚBLICAS: quarta (18030-1999); quinta (1999-hoje)
  • Guerra civil na Grã-Colômbia, Venezuela se separa e forma a quarta república. Chaves fala em período oligárquico.
  • Venezuela - petróleo – 1914, exploração a partir de 1918, passa para a esfera de influência dos EUA. Sofreu com a diplomacia coerciva (eu falo) para cobrar suas dívidas.
  • Venezuela – depende do petróleo – em torno da estatal de petróleo deles.
  • Pacto de Punto
  • OPEP – ideia de um venezuelano. Associação bi-continental – Venezuela e Oriente Médio. Projeto estratégico de longo prazo, o que explica a relação Chaves-Oriente Médio (Líbia). VEN – recebeu influxo de palestinos e árabes, os quais predominam. VEN – o país que mais cresceu depois de 1950,teve um projeto desenvolvimentista.
  • 1830-1930 – mentalidade oligárquica – um liberal e um conservador – um bolivariano e um neoliberal – democracia de fachada e intervenções militares pontuais. Descobrem petróleo – companhias EUA vão explorar, extraem as riquezas e deixam o mínimo. 1914 – militares pró-EUA que garantem repasse de riqueza, forma pequena elite em torno da exploração de petróleo, o restante da população é uma pobreza medieval, populações doentes e índias tb. Ocorre migrações para as cidades que se desenvolveu – e forma-se favelões como no Rio de Janeiro.
  • 1948 – inaugura uma tendência – impõe regime de partilha dos lucros – 50%-50% - aumenta a receita estatal da VEN, haverá disputa política para administrar esses recursos – golpe – Peres Gimenez - 1948-58 – muito corrupto, nacionalista e pró-EUA – tenta montar parque industrial – absorve populações estrangeiras – que vão predominar na atividade comercial e serviços. Mas, é fragil do ponto de vista industrial, precisa de subsídios. População não muito grande (28 mi), mais refugiados da Colômbia.
  • 1958 – retorno a democratização – mas, neo-oligárquica – ação democrática e Copei, os dois partidos. Montou-se um condomínio de poder – o PACTO DE PUNTOFIJISMO – casa de um ministro – 1964-93 e93-98, uma república velha que fazem eleições com resultados prontos. Os dois partidos de centro direita que se alternam no poder. Comunismo excluído do processo político. Os EUA não permitiram o multiartidarismo.
  • 1959 – problema cubano – Fidel não era comunista num primeiro momento – mas com problemas com a SHEll, se apóia na URSS e dá uma guinada para o comunismo.
  • 1959-68 – guerra civil pontual – no final de 69 – incorporação de comunistas no processo político
  • Oriente Médio – vê a VEN como modela de exploração de petróleo.
  • PDEVESA - quem opera o petróleo.
  • Redemocratização – logo depois – doutrina Betancourt – rompe relações com países que não chegam ao poder por meio democrático. Foi criado para isolar Cuba, ma ocorre o fenômeno de vários golpes militares em cima de governos esquerdistas eleitos democraticamente. Começa, então, a ficar isola. Abadona a doutrina Betancourt em meados de 1960.
  • Teve um movimento de guerrilha, mas não muito problemático como a da Colômbia.
  • Estratégia venezuelana – quanto ao petróleo: boa.
  • OPEP – sem eficácia em 60. As sete irmãs – as exploradoras de petróleo, mas se deram mal. Irã – nacionalização da companhia de petróleo – primeiro caso. Depois os sauditas. Kwait em 75 e na VEN tb. Dominam a ponta política e produtiva, prontos para o choque em73. VEN – nada em dinheiro. Mas, a elite, mas não elabora projeto de desenvolvimento, o resto da população não apanha nada de benefícios. 82 quebra como o Brasil. Quebra a VEN por má gestão econômica.
  • 1960 – PEDEVESA – primeira estatal.
  • 1982 – crise da dívida.
  • Moçadegue no Irã – confisco.
  • Chave – pagou a preço de mercado em dinheiro.
  • Carlos Aandres Perez – se beneficiou com o choque do petróleo. Volta ao poder, depois, mas numa crise.
  • Caracaço – tiveram 2 – 1989 o mais importante – pais estava na crise da dívida, recessão, desemprego, desvalorização no cambio (sempre teve problemas cambiais), inflação. Perez chega ao poder então, se vende às políticas dos mercados, abre o petróleo para empresas estrangeiras, mas cometeu um erro: preço do petróleo vendido internamente igual ao vendido externamente. Perez aumenta esse preço - população vai a rua protestar – 2 mil mortos em uma noite, polícia muito violenta. Desilusão com o puntifijismo, uma camada social excluída. Leva ao Hugo Chaves.
  • Chaves – mestiço, pobre, militar, bolivariano. Fez um pacto debaixo de uma árvore, fazer da VEN um pais bolivariano. Ele tenta um golpe contra Perez, é preso, é livre no próximo governo. Funda um partido, chamado Quinta república em 1997. Elite colocou um mis para concorrer com o Chaves. Chega ao poder em 1998 (56% dos votos, por meio da população), passa o poder para as massas, a população é quem decide por meio de plebiscito. Parlamento tornou-se unicameral.
  • Inflexão para a esquerda,
  • Chavismo – único no mundo. Teve um golpe em 2000 ou 2002, parte dos militares dão golpe e tiram Chaves, a outra parte que era bolivariana traz o Chaves de volta ao poder.
  • Chavez – diversificou as importações para depender minimamente dos EUA. Hoje, VEN potência hemisférica, rompeu com Israel por causa de atentados deste pais, Coréia do Norte, Líbia Turquia, articulação para não permitir derrubada do Kadafi.
  • VEN – dialogo com a África
  • ALBA – Alternativa bolivariana para as Américas, se contrapor à ALCA. ( integrantes NIC, EQA, GRA CUBA, São Vicente ... Integração, mas não livre comércio, tratados comércio dos povos, VEN exporta petróleo e importa servilos, com preços mais baratos. Aliança Anti-imperialista. BRA não participa por causa da componente contra EUA.
  • Para Chaves ele realizou uma revolução bolivariano.
  • VEN – parceria estratégica com o Irã. Relações com EUA.
  • Conselho da UNASUL – proeminente por c do Chaves
  • Caribe – ajuda esses países, vende petróleo mais barato.
  • Guiana – diferença territorial há muito tempo. Bom para Brasil, pq não gera conflito, fronteira perdida pelo Nabuco.
  • Relação BRA/VEN – sem problemas de fronteira, pequeno ajuste em 1907. Fronteira BRA/VEN fácil de passar. VEN vende energia elétrica para o BRA. Projeto PEDEVESA e PETROBRAS e refinaria em Pernambuco para processar petróleo produz, ainda em construção. BRA tem vários escritórios na VEN.
  • Rompimento na época de Betancourt. Médice começa a aproximação, que se torna crescente.
  • 2007 – presidente com encontros trimestrais – nem sempre ocorre – ara consolidar aliança estratégica.
  • Mercosul – entrada VEN – dependente do parlamento Paraguaio.
37) Conselho de Segurança e Brasil
1) Liga das nações – pleito de assento permanente no conselho da Liga
2) Declaração das Nações Unidas – 1942 – BRA não assinou
3) Dumbarton Oaks (conferência que começa a definir a ONU) – 1944 – BRA não participou da Conferência. China, URSS, UK e....Surge o primeiro esforço para formar a ONU. Definição da existência de uma assembléia geral e de um conselho de segurança. Roosevelt defende o assento permanente para o Brasil. UK e URRS são contra.
4) Yalta – surge o sistema de decisão da CDNU. Define-se o poder de veto. Não se menciona o assento permanente do BRA. Art. 27 da carta.
5) ABR 1345 – Morre Roosevelt - Começa a Conf. de São Francisco.
6) I AGNU – o BRA é feito membro não-permanente do CSNU
  • Duas teses – BRA – Rui Barbosa – Todos os Estados tem condições de igualdade jurídica nos direito das gentes, org não podem ter Estados com poderes menores que outros. Deve haver igualdade. Não foi aceita, a conferência fracassou.
  • EUA – não participou da Liga das Nações. BRA entrou, queria ser líder da América Latina, depois saiu porque não conseguiu ser membro permanente. Idéia de Arthur Bernardes – compor o conselho de segurança. Este, permitia veto de membros não permanentes, chegou a vetar a Alemanha.
  • 1930-45 – sem governança global. A partir de 1940 – EUA e UK – doutrina de defesa do mundo livre – carta do atlântico.
  • Jan de 1942 – BRA sem definição frente II Guerra. Depois entra como aliado dos EUA, sede bases no nordeste. Por causa da falta relação fluida com URSS, BRA já havia rompido relações com a URSS anos antes. URSS veta entrada do BRA ao Conselho de Segurança. UK tb veta, devia muito para BRA, tinha receio de se tornar uma potência de segunda classe. Faltou posicionamento mais adequada na diplomacia do BRA para entrar, postura muito reativa e não proativa.
  • Entre Dumberton e Yalta – há uma clivagem – EUA não falam em BRA dentro do conselho de segurança.
  • Oswaldo Aranha – falava muito em BRA dentro do Conselho de Segurança. Vargas tira o Oswaldo Aranha, BRA perde grande contatos.
  • Conferência. São Francisco – acertos finais para a ONU.
  • No final de 1980 – surge novamente o discurso BRA dentro do conselho de segurança.
  • BRA na ONU – 2 eixos de atuação: BRA no Conselho de segurança e composição de forças de paz. Entra na ONU num contexto de Guerra Fria.
  • BRA integra ONU – pró-Ocidente. Sempre abre assembléia todos os anos, sempre. Participa da busca da entrada de países que perderam a guerra: Japão e Alemanha.
  • Força de paz que atua no canal de Suêz de 1956 até 1967. Já integrou mais de 20. Hoje UNIFIL e Minustah.
  • Assembléia da ONU – adota idéia Brasileira – igualdade entre os Estados.
  • EUA - como policial das Américas; URSS – Cáucaso e Europa Oriental, China de Chan Kai Chek, Ásia; UK – europa ocidental. Depois, discutiu-se a entrada da França. URSS requereu que primeiro FRA tivesse eleições democráticas, ou se comprometesse com isso. URSS achava que FRA teria governos socialistas. Mas, ganha como aliado a China Comunista.
  • Conselho de Segurança – art. 27 – não se fala em justiça – conceito de real politik – usar a força. Isso reflete o momento que era a Guerra Fria.
  • Outro mecanismo de governança global o G8 (1996)– dimensão política – para minorar pleito de Japão e Alemanha de participação na governança global. Discute-se aqui, antes de se levar a ONU.
  • BRA – está como sétima potência mundial.
  • BRA – discurso de desenvolvimento econômico para dentro da ONU.
  • BRA dentro do regime militar – problemas - não participa como membro não-permanente do Conselho (de 67 a 88).
  • Governo Sarney – política interna: desastrosa. Política externa – avançado. Aumentar numero de membros, não só BRA mais outros tb. Em o 1989 – sugere que seja criado um novo tipo de membro permanente (sem direito a veto). Mas, o momento não era favorável, BRA grande dívida, grande inflação.
  • CSNU – começou com 11 membros, 5 eram permanentes. Uma grande reforma em 60 – passa de 11 para 15 que é o que tem hoje. Depois abre para ingresso de países para serem membros não-permanentes. Em 1960 – saiu o membro não permanente que tinha a vez permanente (ai, meio complicadinho!).
  • Conselho de segurança do pós-guerra do golfo”. Livro do Patriota, pode cair na segunda fase.
  • Projeto RAZALI ISMAIL – presidente malaio – prevê expansão no CSNU. BRA apoiou esta proposta num primeiro momento.
  • Problema dos inimigos regionais – China e Japão. Ruim para o BRA pq fechou com China. FRA e ITA não querem entrada da Alemanha. União Européia – não sabe o que fazer com relação ao Kadafi. Índia na ONU, problema do Paquistão que não quer a Índia lá. ARG e MEX - receio quanto a entrada do BRA. Questão africana, quem entraria? Egito (chave do conflito entre Israel/Palestia), África do Sul (mas, não recebe apoio do BRA); Nigéria (BRA tem grandes investimentos, não é CPLP) e União Africana não resolve ainda esse problema.
  • Havendo mudança na ONU - levará a um congelamento.

38) Rússia
- Desde o Reino de Portugal e Algarves que o Brasil mantém relações diplomáticas com e Rússia
- 1917 – Revolução Russa – Brasil não reconheceu essa república (URSS)
- Comintern (m?) - décade de 1920 – expandir comunismo. No Brasil os comunistas aproximaram-se de Luís Carlos Prestes e convenceram-no a fazer uma revolução. Alguns setores do exército tornaram-se simpatizantes do comunismo. Mas, a revolução de 1935 deu errado. Depois, o exército e a marinha tornaram-se radicalmente anti-comunistas o que prejudicou o Brasil na ONU.
- Em 1942 o Brasil entrou na II Guerra ao lado dos Aliados.
- Em 1944 em Dubarton Oaks, os russos foram contra a entrado do Brasil no Conselho de Segurança, UK tb posicionaram-se contra. Em Yalta o Brasil estava fora.
- Em 1946 legalizou-se o PC no Brasil, restabeleceu-se relações com a URSS. Um anos e meio depois rompeu-se com a URSS e baniu-se o PC. BRA alinhou-se aos EUA.
- Revolução Cubana de 1959 – Fidel toma o poder na ilha. EUA realiza boicotes, Cuba alinha-se à URSS.
- JK – OPA – se os EUA não ajudaram financeiramente a América Latina os regimes democráticos estarão em perigo, eis a alerta.
- Janio – PEI – restabeleceu-se relações com a URSS e relações mais intensas com Cuba.
- Em 1964 – golpe no BRA, este alinha-se aos EUA, mas não rompe com a URSS.
- De 1964-74 – relações formais com a URSS. Vota sempre pró-Ocidente e chega a votas contra a descolonização.
- URSS – atuação dentro da Europa – cortina de ferro: Hungria, Thecoslováquia e Polônia.
- Ocidente cria a OTAN (mecanismo de defesa coletivo) em 1949. Era uma aliança militar para evitar o comunismo. URSS reage – Pacto de Varsóvia (1955)
- Comecon – sistema de cooperação econômica.
- A URSS incorporou a Letônia, a Estônia e a Lituânia. Brasil não reconheceu e continuou tendo relações bilaterais com os governos exilados desses países.
- Pragmatismo responável – descolonização. Bra reconhece o governo da Angola. Começa a ter posicionamentos semelhantes com os da URSS.
- Em 1979, Brejnev – intensificar vínculos com a América do Sul. URSS apoiou a ARG na Guerra da Malvinas.
- Entre 1979 e 1985 a URSS aproximou-se do BRA – abastecia-se de matérias primas e vendia petróleo.
- Sarney – legalizou o PC, aproximou-se dos comunistas para buscar apoio e intensificou relações com a URSS.
- Gorbachov – abertura econômica e política não foi bem conduzida o que levou ao colapso prematuro da URSS em 1991. Motivo do colapso: etnias variadas. O nacionalismo aflorou com a 'glasnost' e a 'perestroika'. Surge, então a Comunidade dos Estados Independentes – CEI sob a direção da Rússia + 17 entidades políticas diferentes.
- Em 1979 Reagan lançou do programa 'guerra nas estrelas' – satélites para impedir misséis russos. As forças armadas dos EUA deu um salto quantitativo.
- Região do Cáucaso – explosiva e complicada, abriga + de 25 nacionalidades. Ex.: Chechência que teve 2 guerras com a Rússia (1994 e 1998). A maior parte da população é mulçumana radical. Mantém um foco terrorista dentro da Rússia.
- Guerra da Georgia – república independente da Rússia, é cristão-católico. Enquanto que a Rússia é cristã ortodoxa.
- Georgia declarou guerra contra a Rússia, esta invade a Georgia e a divide: Ossétia do Norte e Induchétia. Apenas 5 Estados recochecem esses países.
- Armênia – problemas com o Azerbaijão (este possui muita população do Irã)
- Segundo problema no Cáucaso – fornecimento de gás. Europa depende dele. A rota passa pela Ucrânia que tem problemas com a Rússia. As vezes a Europa tem problemas com fornecimento de gás.
- OTAN e Rússia – problemas. A OTAN com o fim da URSS perdeu seu sentido, mas continua existindo, atua como milícia internacional.