sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Política Internacional (continuação 12)

Conforme prometido, segue a continuação das minhas anotações das aulas de Política Internacional.  

Benelux

- Benelux (1942-44) – união aduaneira.
- SPAAK – é belga – trabalhava com Monnet + Shumman. A partir da experiência do Benelux propôs o Tratado de Roma.
- Art. 24 do GATT – por cauda do Benelux.
- Bélgica, Holanda e Luxemburgo – 1957 +3 – três anos para chegar ao mercado comum, mas não conseguiu em 1960. Chegou ao mercado comum entre 1991-92 pelo Tratado de Maastricht.
- CEE, CECA e EURATOM – cada um tinham um órgão executivo distinto (1965) – fundiram então na Comissão das Comunidades Européias. Conseguiram em 1968: TEC, PAC e União aduaneira.
- O CECA venceu em 2002
- UK – ajudou por meio do discurso de Churchil. Acompanhou as negociações mas não assinou o tratado, pois tem preconceito com o continente, queria manter o império colonial. Não queria nem união aduaneira, nem TEC, apenas Zona de Livra Comércio.
- AELC – área européia de livre comércio (1956-57) – na época Suiça, Suécia, Dinamarca e Finlândia.
- TEC – esforço comum – política monetária, aduaneira e fical – tende a atrair mais investimentos.
- Grupo do Tratado de Roma (6) – o mesmo do CECA
- Itália e Alemanha alavancaram o bloco. Assim, em 1960 UK resolveu entrar no Bloco. Mas, De Gaulle vetou a entrada. UK entrou somente após a morte de De Gaulle. Com Pompidu UK entrou com a condição de investir no PAC.
- 1973 – alargamento – UK, DIN, IRL – exportavam batatas e imigrantes;
- 1981 – alargamento – Grecia ingressa
- 1986 – alargamento – Portugal e Espanha ingressam
- Alguns entram para conceder dinheiro, outros para pegar.
- O bloco surgiu porque ALE e FRA disputavam o predomínio econômico no continente.
- UE – velho projeto alemão de expansão.
- A FRA mantém o esquema agrícola dentro do bloco. A ALE exporta muitos bens insdustrializados.
- Países mais débeis economicamente recebiam muito – PORT, ESP, DIN, IRL
- 1995 – Alargamento – AUS, SUE, FIN entram no bloco
- 2004 – 10 países entraram: Polônia, Hungria, Eslováquia, Estônia, República Tcheca, Lituânia, Letônia, Chipre e Malta. Houve obstáculo para a entrada da Turquia.
- URSS – havia entrado em colapso em 1990.
- 2007 – mais 2 países: Romênia e Bulgária. Atualmente 27 países membros. Integração político-institucional. Quanto ao ponto de vista econômico a coisa é diferente.
- Tratado de Roma foi assinado em 1957. Em 1992 surgiu a CEE (mercado comum) – livre circulação de pessoas, bens e serviços. O Tratado de Maasticht aprofundou a integração em 3 grandes áreas: 2 intergovernamentais e 1 supranacional.
- PESC – política externa de segurança comum
- Europol – cooperação jurídica e policial (intergovernamental)
- União monetária - supranacional
- Euro – entrou em circulação em 2000
- Dos 27 países membros 16 adotam o euro. Há países que usam o euro, mas que não fazem parte do bloco.
- O sistema europeu de Bancos Centrais é comandando pelo Instituto Monetário Europeu.
- Tratado de Amsterdã – criação do Banco Central Europeu - supranacional
- Requisítos para fazer parte: déficit público não superior a 3% do PIB. Se for arrecadado 100 de imposto não gastar mais de 103. Segundo requisito: dívida pública nacional não superior a 60% do PIB. Se o PIB for 100 bi a dívida não pode ser mais de 160 bi. Terceiro requisito: a moeda nacional não poderia desvalorizar-se mais de 1,5% em relação às 3 moedas mais estáveis do boco. Quarto requisito: a inflação não pode ser maior que 1,5% em relação à média dos 3 países mais estáveis do bloco.
- Apenas 11 países cumprem as exigências.
- Zona do euro: PORT, BEL, HOL, CHIPRE, MALTA, AUS, GRE, FRA, IRL, ESP, LIT, LET, ALE.
- Mercado Comum: UK, SUE, DIN. Estes não adotaram o euro.
- 'Abacaxi' do euro: Banco Central controla a taxa de juros.
- Grécia com problemas. Não conseguia cumprir o primeiro requisito. Maquiou sua contabilidade, pois gastava mais do que tinha.
- O dollar – 'senhoragem' – imprimi-se e paga-se a dívida, os EUA chegaram a propor isso. O euro não conta com 'senhoragem'.

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