quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Política Internacional (continuação 8)

Colegas 

Como meu intuito é prestar uma ajuda efetiva àqueles que estão estudando para ingressar na carreira diplomática, decidi postar meus resumos, ou antes, minhas anotações de aula. Tive como professor um diplomata, ele é primeiro secretário e ministrava aulas FAN-TÁS-TI-CAS!!!  Mas, não se animem em excesso, são apenas anotações. Há lacunas e frases soltas, porém mesmo assim resolvi tornar público porque é um norte. Muitos termos, tratados, protocolos, siglas eu sequer sabia que existiam, mas agora que sei, pesquiso sobre eles. Aliás, a internet é chave nesse ponto. Visitar o sítio do Itamaraty e acompanhar a agenda internacional brasileira é fulcral. Outros sítios importantes são o do Mercosul, o da Funag, no qual se encontra diversos livros sobre a relações internacionais brasileiras com 'download' gratuito. O sítio da ONU e da OMC também são interessantes.


Tive a oportunidade de comparecer a quase quarenta aulas. Vou postá-las de dez em dez. Minhas anotações não são um modelo de perfeição, mas espero poder orientá-los de alguma maneira. Sem contar que estou à disposição para sanar eventuais dúvidas, se estiver ao meu alcance.

À luta, companheiros, com os olhos fitos na vitória.

 
ANOTAÇÕES: 




19) Crise de 29 (antecedentes)

- Prévia de 29: liberalismo, o Estado não deve intervir na economia.
- A economia liberal morreu em 1929. Os EUA eram o motor da economia mundial, mas ao quebrar adotam práticas protecionistas – tarifas smoot-hawley. Estas restringem as compras estrangeiras. A tarifa passa de 32% para 57%. Gerou o efeito bumerangue, ao diminuir importações outros países sofreram com isso e pararam de comprar dos EUA. As tarifas smoot-hawley geraram uma catástrofe e os EUA se empobreceram nesse momento. EUA repatriaram capitais (ouro) dos países em que investia.
- O Brasil estava sem ouro, ninguém queria vender p'rá nós. Fomos obrigados a produzir - industrialização – para sair da crise. Com 8 anos de crise o Brasil abandona a agricultura.
- No cenário internacional adotou-se a estratégia: guerra para eliminar desemprego. Criou-se um inimigo externo.
- Franklin Roosevelt propõe o New Deal (Estado auxiliando a economia). Fazem obras públicas para gerar emprego, pegou empréstimo monstro com quem tinha lucrado com a crise de 29. Mas, o dinheiro do New Deal acabou em 1938, o desemprego que havia diminuído começou a aumentar novamente.
- A Alemanha estava arruinada em 29, mas elegeu Hitler que adotou a estratégia de investir em obras públicas e forças armadas (colocar pessoas no exército). Construiu-se uma estrada até a República Tcheca, depois invadem-na e pegam seu tesouro. Fez a mesma coisa com a Dinamarca. E, por fim, fez guerra para pagar suas dívidas. Com a Segunda Guerra 6 milhões de pessoas morreram, não havia mais desemprego.
- Depois de 1945 – EUA com 260 bi de dívida interna, a qual não foi paga. Em 2005 chegava a 6,1 tri em 2010, 15 tri de dívida.
- China possui 2 tri da em títulos da dívida americana. O Japão possui 900 bi e o Brasil 180 bi.
- Plano Marshal: emprestou-se dinheiro para a Europa que passou a importar dos EUA. Estes não queriam ser ameaçados pelo comunismo.
  • Guatemala – presidente muito esquerdista é deposto.

20) Continuação

- Ruptura do padrão-ouro;
- Desvalorização competitiva;
- Ruptura das balanças de mercado;
- Protecionismo;
- Acordos bilaterais de comércio (escambo/comércio);
- Comércio Internacional – Bretton Woods.
Nova Ordem Econômica Liberal Internacional
- Com a crise houve problemas financeiros, cambiais, econômicos. Criou-se o FMI e para a economia, a OIC que não deu certo, então arranjou-se o GATT47.
- Grupo Banco Mundial (BIRD + 4 irmãos).

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